Mostrando postagens com marcador pos modernidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pos modernidade. Mostrar todas as postagens

domingo, 4 de dezembro de 2016

Samba





Somos as escolas de samba passeando na avenida da vida.

Alguns tem luxo.

Outros não.

Nem por isso são lixo.

Todos com um enredo.

Uma história.

E de historias em historias nós fazemos arte.

Nosso estandarte é bordado com amor.

Ritmo no coração 

e humor no pé.

Abre alas que nós estamos dançando.

Rindo pelos cotovelos.

Nosso animal espiritual.

Canta encanta sonha & samba.

Girando nessa ciranda mágica.

Ouçam seus corpos.

Liberem as mentes.

Nossa música está tocando na sua esquina.

batendo em sua porta.



É hora da alegria!





Thiago Mendes

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Oração





Carregue um Deus bondoso contigo.
Pode ser na alma.
No corpo.
Na carteira.
Carregue uma criança contigo.
no peito
nos ombros
No coração.
Reencante o sorriso
reaja com risadas.
Carregue poesia contigo.
No teclado,
nos sapatos,
nos beijos
nos atalhos.
Carregue aventura contigo.
Nas tristezas
alegrias.
Nas veias.
Reencante a vida.
Reaja com risadas.

Thiago Mendes

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

vue de la bière




O tempo desses homens há de passar...

pendular

arcaico celular

tecnológico social

gêneros descafeinados

micélios capilares

webs sexuais

tvs vaginais.

a comunhão do sagrado corpo

a saturação do futuro e passado

condensados no presente.

resistências das bocas miúdas

que ainda se refrescam em velhos manuais

o tempo desses homens há de passar...

sublime arvore dionísica

que frutifica nossos orgasmos

orgias 

festivais

a vida dançada no abismo 

esses homens 

demasiados homens

são pedras no meio do caminho

mas a correnteza há de arrebentar

e surfaremos nas incertezas.

o tempo desses homens há de passar.



terça-feira, 13 de setembro de 2016

Vogelfrei






Poème en l'honneur de Michel Maffesoli



Das batatas brotam as histórias.


Das novas tribos.


Celebrando o amor da vida.


Triunfando o corpo em movimento;


Solto;


Leve;


Livre;


Nu.


Bebemos na taça de Baco.


E já somos estrangeiros nos mapas.


Criamos comunidades.


Verdadeiros afetos;


Bacanas e satíricos.


Um eco percorre a caverna mágica.


"As novas tribos irão surgir"


Nossos grafites iluminam os atalhos.


Nossas pernas verdadeiros bardos.


Caminhos cruzados;


Meditações.


Alucinações.


Nas plantas o sorriso de Dionísio.


Um eco percorre o rio místico.


"As novas tribos irão surgir"


O tambor rufa nas praças.


Estamos dançando;


Festejando;


E gritando como loucos;


E quem tem pernas há de escutar:


"As novas tribos irão surgir"