Não deve ter sido pelas cervejas.
Nem pelas batatas fritas.
Acordei tarde demais para a prova do Enade.
Corri.
Saltei para dentro do ônibus feito de ferro.
Retorcido no calor abrasivo.
Um copo de cerveja, por favor!
Na praça pela janela o culto caminha.
Com canelas cobertas o culto canta.
No meio do caminho desespero.
Uma imagem.
Santa, católica, procissão...
Tráfego.
Talvez.
Trânsito.
Com os braços abertos a estátua sorri.
Eu desesperado aceno meus braços.
Compreendo a mensagem sarcástica divina.
Um copo de cerveja, por favor!
O relógio encurta cada passo.
Enquadra cada pedaço do dia.
Sorrio estou sendo filmado.
Chego aos portões da decepção – tirei essa do ótimo livro de Martins Amis (Campos de Londres) valeu pela dica K – e noto que nada mais pode ser feito.
Apenas flanelas brigando por cada espaço quadrado.
Lágrimas.
Sorrio e acabo tendo um treco.
Explodo.
Pressão alta.
Direto para um hospital.
Atestado funcional.
Sorrio.
Saio do hospital diazepado.
E revendo meus diários concluo que ando ficcionando demais.
Preciso rever meus apontamentos.
Preciso baixar minha pressão.
Preciso de um copo de cerveja, por favor!
Trânsito.
Com os braços abertos a estátua sorri.
Eu desesperado aceno meus braços.
Compreendo a mensagem sarcástica divina.
Um copo de cerveja, por favor!
O relógio encurta cada passo.
Enquadra cada pedaço do dia.
Sorrio estou sendo filmado.
Chego aos portões da decepção – tirei essa do ótimo livro de Martins Amis (Campos de Londres) valeu pela dica K – e noto que nada mais pode ser feito.
Apenas flanelas brigando por cada espaço quadrado.
Lágrimas.
Sorrio e acabo tendo um treco.
Explodo.
Pressão alta.
Direto para um hospital.
Atestado funcional.
Sorrio.
Saio do hospital diazepado.
E revendo meus diários concluo que ando ficcionando demais.
Preciso rever meus apontamentos.
Preciso baixar minha pressão.
Preciso de um copo de cerveja, por favor!
Imagens : Morgue File
Plaz Mendes