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terça-feira, 26 de agosto de 2014

BeatriXx



Breakfast on Pluto/ Internet



           O médico me interroga afirmando que tenho um Qi acima da média e dois pulmões inteiramente fudidos. Estou no topo da escada da Lapa pensando que não consigo ter sequer uma ideia para escrever.
_Você escreveu o que lhe pedi?
Respondo pra editora gostosa/amiga que há um bloqueio mental e capilar, meus cabelos não crescem mais. Sim, eles embranquecem cada dia mais.
Vejo alguns jovens, poucos travestis andando no meio da rua cheia de fumaça. A mesma que sai das minhas narinas. O mesmo nariz que ela tanto gostava...
_Reno, meu Jean Reno brazuca...
Minha péssima memória nunca consegue lembrar os remédios recomendados, nem o tema do conto, nem a senha do cartão... Preciso de cigarros...
Toda minha vida destruída por causa daquela piranha de nome sugestivo, Beatrix... Aquela que mastigou meu coração e deixou como o doutor disse.
_Largue o cigarro ou mais um ano.
Como se quisesse passar mais uma hora entre esses moleques da Lapa pseudointitulados boêmios.
Beatrix ainda anda junto dos excluídos, eu me incluo neles por mais alguns maços.
_ Você precisa ver um especialista e esquecer essa porra...
Minha amiga quer me dar conselhos onde quero sexo.
_ Já a larguei mais o conto nem comecei.
O médico fala de um coração fraco. Senhor ele foi roubado...
Um menino esbarra na minha perna...
Dilacerado...
Sexo, drogas, que você quer velhote??
Jogado fora...
Nada quero de você mais, Beatrix.
Beatrix me levou direto para o inferno, onde.
Ponto.
Preciso ver o médico...

Preciso ver minha editora.


Thiago Mendes

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Snatch - Porcos e diamantes





Antes de Brad Pitt se torna o astro mundial e ser casado com Angelina Jolie, antes de Jason Statham falar menos e lutar mais em seus últimos filmes, antes do diretor Guy Ritchie ser lembrado por seu casamento com Madonna... Eles fizeram esse filme que você não pode perder...


Snatch



          Embora Snatch seja uma produção britânica do ano de 2000 não devemos pensar que ela se tornou velha ou coisa parecida. O filme tem vários elementos que garantem essa recomendação. Da ação ao riso passando por cortes rápidos e uma trilha sonora contagiante. Snatch é o tipo do filme que vale a pena ver de novo.



Snatch


         Os pontos fortes do filme são seu roteiro bem construído e a variedade de personagens interessantes. Desde o cigano Mickey ao piloto de fuga Tyrone. Fato é que Benicio Del Toro rouba a cena quando pode na pele de "Franky Four Fingers".


 Internet



Para quem quiser segue aqui o link para torrent e legenda: Snatch - Porcos e Diamantes



Por Thiago Mendes

terça-feira, 24 de junho de 2014

Dzi Croquettes

Reprodução Internet






A primeira vez que vi Dzi Croquettes fiquei meio receoso logo de cara. Aceitei a recomendação de um fantasma da internet e me peguei vendo um documentário brasileiro sobre homens vestidos de mulheres...Ledo engano

O longa registra a trajetória de um irreverente e incrivelmente talentoso grupo de atores e bailarinos. Neste exato momento em que escrevo a vontade de revê-lo é enorme. O grupo mostrou o talento nos teatros do Brasil e do mundo. Os depoimentos contidos no filme dão a exata noção da importância deles e da velha sensação que neste país o que nunca faltou foi qualidade, mas talvez memória.

Então vamos a dica cultura grátis 


       O Núcleo de Produção Digital de Niterói (NPD) exibe nesta semana na sessão “CineMúsica” o documentário “Dzi Croquettes”, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez. Ele será apresentado no cineclube do Núcleo no dia 26 de junho, quinta-feira, às 17h30, com entrada gratuita e classificação etária de 12 anos.

Para quem não sabe o NPD fica na rua Visconde de Uruguai 300, centro de Niterói.



Por Thiago Mendes

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Hipopótamo #8



Obra de Escher




Copa do mundo!





             Jogo da seleção patriótica acompanhado de Jonas num bar tela de plasma. K-rol e Alberto haviam marcado um motel beira de estrada. Fogos e gritos, gol do Brasil para a felicidade dos meus companheiros do estabelecimento. Um potente cheiro me persegue;

Gozo?

Sinto de longe o teor. Será essência escorrida das pernas?

Afinal masturbava-me no canto do Box mentalizando os seios de K, antes de Jonas bater na porta gritando sobre a estreia dos canarinhos.

Alguém morreu no banheiro ou de lá mesmo alguma menina engole pela boca?

Hesitações, sentado de frente a uma Faraday que constata fácil goleada pelas estrelas do nosso futebol.

Delírio nacional.

Duvida aparente na mente na torcida;

Vai ser fácil levar o troféu?

Donde provinha o aroma carnal?

Nem de longe dos desinfetantes tóxicos das empregadas que ali se encontravam, nem da naftalina exposta no banheiro.

Muito menos das plantas de plástico que revestiam o ambiente verde, samba, azul, mulata.

Tão pouco das batatas fritas no meio da mesa molhadas pela espuma corrente dos copos de cerva barata.

Por um instante entre a euforia do povo, alegria de mais uma vitória democrática. O salário broxante, contudo teremos orgasmos pela pátria das chuteiras de milhões de dólares. Pólvora com fragrância do contentamento das caras pintadas, camisas amarelas, crianças hepáticas. Risos amarelos do café servido de graça.

Felicidade não se compra?

Consome-se como café barato!

Pólvora que não mata, morre apenas na minha cabeça no segundo tempo o forte perfume de porra, que Suskind sinta;

Seu assassino teria prazer por nós.


08:31



      Imagine uma roupa de gala. Elegante, finíssima, ousada e sempre na moda.

Mas.

Pense agora neste mesmo traje sendo visto como trapo velho de um mendigo, o que houve com o galã?

Quem importa... A roupa que vestimos ou quem nós somos?

Que olhos julgadores dirão ao certo o que devemos fazer

O que devemos ser?

O tempo esgotou ou ela perde o sentido que outrora possuía.

A roupa.

A vida será assim também?

Quiçá um sentido haver.

Agora olhe os pombos como uma grande analogia.

Durante guerras eles são vistos como heróis atravessando de um lado para o outro, arriscando suas penas.

Contudo mundo muda e enxotados pela alcunha de ratos de asas.

Era a guerra sua indumentária existencial?

Ou eles devem cortar suas asas para despistarem os olhares críticos?

Um livro relatando suas vidas destruídas, uma família de pombos onde o avô é um ex-soldado e o seu neto um mendigo que cata lixo junto a seus pares punks. Tristeza contida nas gerações.

Sobrenome que no passado lembrava algo mais nobre e importante. Hoje em dia nem um prato de comida daria pra ganhar com ele.

Imaginou?

Pois esse é meu livro, a grande inspiração que tive pela fresta fumando meu cigarro. Essa ideia que tive aos vê-los no telhado alheio. Claro que envenenei o sangue para melhor visualizar toda a cena. Felicidade percorria cada parte do meu grande corpo e pela primeira vez entendi o significado maior de toda aquela gordura, toxina, perversão. Ganhar dinheiro escrevendo coisas alternativas pingando o verdadeiro semblante da nossa sociedade.

Fútil e preconceituosa!

Portanto não foi surpresa nenhuma para este novo autor quando li o roteiro ao meu professor e ele indicou-me um psicólogo cujo passatempo era afirmar sermos irmãos pelos cogumelos adquiridos ao som do Pink Floyd. Matrícula trancada na faculdade sem previsão de retorno as letras. Família chocada quando descobriu maconha no quarto e pulmão ferrado do filhinho. Menos mal que guardei o pó e o final da historia para mais tarde.


19:53



              No dia seguinte descobri o motivo de sua brusca saída do Manu lanches, o rosto sem cor, paralisado, distante de todos há dias. De inicio não pude crer naquilo de que se tratava. Jonas renunciara sua antiga vida, seus vícios e hábitos para adentrar, na mesma igreja da sua mãe. E de tão agradecida pelo milagre resolveu doar todo o dinheiro da pensão para as obras.

Deus agradece!

Jonas dissera que ouvira vozes nestas ultimas semanas ordenando salvação da alma ou perdição eterna no inferno. O ser celestial chamava-se também Jonas. Na verdade seu anjo da guarda, porque mais tarde sua mãe contara numa certa manhã cujos raios solares batiam em seu rosto e pela janela ela viu uma criatura cheia de paz. Esta mesma imagem escolheu o nome de batismo do filho dela.

Jonas.

A coisa começa a ficar complexa!

Jonas ajoelhou e prometia ao narrador seguir um caminho puro e santo. Largaria qualquer empecilho de sua diretriz básica.

Visões aladas, loucura, efeito de algum bosta de vaca, ele sempre teve uma força de vontade diferenciada.

Ainda criança Jonas assistiu ao um documentário sobre animais maltratados no abatedouro. Nunca mais comeu carne.

Sempre travesso sempre soltava galinhas das suas prisões e odiava pet shops.

Ninguém notava essas atitudes por que ele não as realizava para ser lembrado como herói.

Comum ele dizer que consistia em obrigação.

Apesar das estatísticas contra um pesado viciado que fora Jonas por toda sua vida, passado. Não botou coisa alguma mais no nariz ou na boca.

Qualquer coisa mesmo, visto que tinha habito de cheirar café quando assustado descobria que a coca acabara.

Perdia neste momento um primo e amigo para deus e sua corja de adoradores.

O que poderia servir para ajudar trouxe apenas ódio ao peito e uma verdade.




Por Thiago Mendes

terça-feira, 27 de maio de 2014

Hipopótamo # 7




Obra: Escher


Para quem perdeu as pistas , segue as pegadas do Hipopótamo.


Pegada 1   Pegada 2  Pegada 3  Pegada 4  Pegada 5  Pegada 6



01:00
 
 
 
       Uma conhecida puta no meio de uma multidão de homens e cervejas. Parado na vila/morro sou alvo fácil;
_Panda!
_ Não tenho dinheiro, algo melhor!
Pego-a pelo braço entramos no formigueiro.
Cheiro estranho.
Estranhos.
Latinhas esmagadas pelos sapatos.
Escadinha escondida entre barracas de comidas típicas.
Todo o caminho não surpreende, sou neto de guerra.
Quartinho pequeno com péssimo ventilador.
Camisinhas.
Monto em cima da cadela que já sai gritando tudo.
Meu peso imagina.
Dez minutos, e o tudo termina com a cara gozada.
Cheirar numa barriga magrinha depois de suar alguns litros de merda e cerva.
Essência do sexo.
Grudado feito chiclete ruim nos narizes trabalhando.
Trepar mais um pouco.
Gozamos.
Adoro o efeito disto na minha vida e a facilidade não se compra.
Sem dinheiro;
Carteira recheada;
Pinta boa ou;
Um belo pinto.
Uma piranha boa de napa pronta para transar com o gordão cheio de brizola.
Simples assim.
Atalhos. Cheios deles.
Como cliente frequente já sabia qual menina servia. Engraçado consistia em ver uns playboys tomando fora dessas meninas.
Realidade.
Não suas minas de cabelo armado e traseiro empinado.
Suas lourinhas querendo ser nossas cachorras, com seus narizes sangrando, chorando ao tomar no cu.
Quantas meninas da faculdade.
Tipo modelos de exportação.
Vendendo seu corpo para pagar universidade.
Cursinhos.
Visita ao cabeleireiro.
A vida se resume em comer ou servido.
_ sinta-se em casa meu rei
Desejo karol, mas vou descontar em sua bunda mesmo.
Ela geme novamente e chego a desconfiar de todo o espetáculo.
Boas atrizes.
Muitas delas no puteiro.
Na cama.
Na sua cama fingindo.
Arte.
Fingir é uma arte não importa a idade.
Alguém me disse.
Meu pênis nunca fora exaltado desta forma.
Ela afirma que sou um animal!
-Vejo-a na tv as oito dizendo meu amor -
Ela grita enfia essa porra!
-Escuto, desconta este cartão -
Transando com a nova estrela da novela do horário nobre, as outras estão espalhadas à espera de alguma câmera.
Algum grande irmão.
Vamos trepar feitas vadias.
Vamos brincar feitos carolas com suas crianças.
Estrelas.
Queremos ser admirados.
Quem não quer?
Karol é minha diva, todavia não passa de figurante do meu programa.
Foda com o gordo!
A protagonista chora cada vez mais!
 
 
07:13
 
 
 
      Acordei mais cedo que o habitual graças àlgumas paranóias postadas nas seções acima ou abaixo da minha cama.
Um rascunho.
 Mesa posta na cozinha e sol na janela. Fazia tempo que não tomava café com a família.
Torradas e alguns ovos mexidos.
Alguma bebida dietética para o meu pai.
Sucos e frutas para mama.
Despedidas para referidas saídas ao trabalho.
Um antigo seriado onde a família representa a felicidade não comprada.
Quarto grande dos meus pais e fito seu espaçoso espelho querendo autoafirmação.
Sou um escritor de sucesso e preciso de um bom livro.
Uma historia inovadora. Faculdade de letras e nada.
Nada de palavras.
Nem de orações.
Necessito delas concluo ao imaginar um gordo com as costas suadas demarcando o mapa do Brasil.
Never!
Aspiro às altas circulações.
Um Chuck e suas vísceras ou Douglas com seus guias.
Não posso ser invisível perante a sociedade.
E não quero ser póstumo!
Mente visualiza karol ao meu lado numa banheira duplex branca como a neve. Nua chamando-me:
_ Dear, vem logo a água ta uma delicia e sou toda sua!
Fama.
Cama.
K-rol.
Autógrafos, entrevistas, magazine!
Wake-up!
Ligar o computador, editor de textos, documentos em branco.
Silencio!
Sentado numa cadeira feita sob encomenda.
Espero...Algo divino, que os anjos hoje falem comigo ou que o chão se abra e Mefisto/proposta vinte quatro anos sem devolução. E nada!
Terra do nunca.
Há exato um ano cometo esse ritual e tirando alguns medíocres rascunhos nunca tive uma iluminação.
Uma vida sem graça.
Cativante.
Emocionante.
Atraente.
Ausências.
Aposto que pagam um real por ela.
Quero um cigarro, janela e mais café.
Banheira.
Os sinos batem dentro do templo.
Eureka!
Entrei na banheira jorrando todo a água pra fora.
O volume da ideia.
Corro gritando, achei! Pela casa, não nu, pior caio no primeiro piso.
Pela primeira vez algo inesperado.
Esperado por todos.
Pela fresta os vejo mexendo indo de um lado a outro.
Telhado, antenas, to ligado captando as ondas de uma nova radio.
Radiohead!
Rindo por que finalmente tive uma epifania – depois procuro no dicionário a correta palavra – O rato de asas.
Vou escrever sobre eles.
Tive uma ótima descoberta entre risadas constantes e uma vizinha debaixo gritando com o marido algo da guerra dos meninos da favela.
Chacina.
Crianças.
Mortes.
Sim!
Uma enorme big mac to com fome de ideia.
Retorno ao teclado para iniciar meu best-seller. Não posso esquecer os detalhes.
Agora sim vou entrar na banheira água morna hobby azul e ser chamado de amor.
Agora sim posso sentir dor da maldita topada/arranca unha.
Escreverei sobre pombos.
 
 
20:01
 
 
 
       Party prive.
      A chamada festinha apenas para nossa turma teve uma novidade com a presença do jovem existencialista e sua namorada. Jonas demorou e apenas no final deu ar da sua graça completamente chapado devido a algum chá, contudo os acontecimentos a seguir tinham todos uma intenção maior.
Assim acreditei.
Sentados nas poltronas e uma mesinha redonda junker, escutando alto som, rock, entre alternativo, indie, pop, punk e tantas outras definições.
 
Bjork.
 
_ o que ela quer dizer com essas musica?
_ ela é muito gostosa!
_ lésbica?
 
Beatles.
 
_ quem matou Lennon?
_ quem matou Paul?
_ Paul morreu?
 
Pavement.
 
_ cuspo na cara de um estranho?
_ muito estranho o som!
_ Adoroooooooooooooo!
 
Sex pistols.
 
 _ dor de cabeça!
_ porra, muito bom!
_ acho que vou vomitar!
 
E foi assim que Alberto deixou-nos neste dia para se aventurar pelos labirintos daquela casa. Mesmo morando nela, encontrar um dos três banheiros entre varias portas, subidas, corredores, missão das mais sinistras. Acabou vomitando pasta verde bosta num quarto com um leve cheiro de rosas. Ele não me contou isso, visto que passei pela mesma situação uma porção de vezes.
Voltemos para sala.Onde não havia aversão do que saia da minha boca mais sim, muita diversão. K-rol parecia rir como presenciando um episodio Seinfield/Kramer.
Garrafas ficando vazias rápido demais para o tesão que aumentava pelos olhares de k-rol. Sartre e Simone despedindo-se de nós. Despindo K com a maior arma que possuía, a boca. Reclamando de calor nem pensei no grande ar-condicionado split de 60.000 btus que pairava acima de nossas cabeças.
Pode rir.
Seus seios perfeitos, molhados devidos ao suor e saliva caída da minha língua de encontro a sua.
Beijos suculentos.
Ninguém refletiu no melhor amigo roncando alegremente no quarto ao lado.
Deitados, desajeitados pelo álcool, ela descasca minha roupa e começamos a trepar.
K começa a gemer e reparo no meu pênis que parecia gente grande.
Pode rir, mas nada de se masturbar!
Intervalos, respiração tensa.
Com uma voz rouca enfiada dentro do meu ouvido;
_ essa foda está demais!
Quero mais.
_ você ta me comendo toda!
Quero você sempre.
_ Nunca vou esquecer disso caralhooo!!!
Amo-te menina.
_vou fazer algo pra lembrar disso, não esquecer deste dia.
Esqueça o Al!
_ meu querido hipopótamo!
Como?
Gozei, ela também algumas vezes, parecia que o tempo não intervinha naquela cena e se acaso Jonas não tivesse neste exato momento parado fitando karol montando um cavalo do mar selvagem, teria questionado melhor a ideia do hipo.
Alguns dias depois.
       E algo aconteceu para tumultuar ainda mais minha nada normal cabeça. Karol quase não falava comigo, parecia que respondia apenas por educação aos meus chamados.
Arrependida?
Por ter transando com o amigo do namorado?
Por fazer sexo anal com um gordo porco?
Por Jonas ter nos pego?
 
Nunca saberia a verdade daquela noite, do enigma k-rol.
Não conseguia evitar em pensar nisso e com a ajuda de algumas toxinas comecei a ter viagens alucinantes com o hipopótamo.








Thiago Mendes é o autor do conteúdo deste livro, do qual você está livre para copiar, queimar ou enfiar em qualquer lugar...Claro, não esqueça de dar crédito ao autor.

sábado, 26 de abril de 2014

Zumbis



http://www.blog.pikachusayajin.com/




Os zumbis caminham por ai
Com sua anti mental programação:
Não seja feliz
Procuro manter a distância
Usando máscaras de gases
Para não ser infectado
O universo deles é muito mistificado
Medo e trabalho.
Mantenho distância
Não quero ser um zumbi
E perder o poder da vida.
Eles não têm imaginação
E buscam unicamente
Vencer uns sobre os outros.
O universo deles é uma guerra
Uso máscaras.
Mantenho distância.
Alguns loucos caminham sem proteção.
Perderam a noção
De como é ruim perder a vida.
Às vezes somos testados
E amigos e parentes se tornam a questão
O coração aperta
Pedindo perdão para todos.
E resistindo mantenho distância
Para não sofrer de antemão
Procuro em cada irmão
A salvação
Sempre com fé e imaginação
Fazendo companheiros de viagem
Em cada estação.
A arte nos salva da solidão.



Plaz Mendes

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Festival Latino de Instalação de Software livre





O Núcleo de Produção Digital de Niterói (NPD) sedia no dia 26 de abril, das 9h às 18h, o Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre (FLISoL). O FLISoL é o maior evento da América Latina de divulgação de Software Livre. Ele é realizado desde o ano de 2005 e a partir de 2008 sua realização acontece no quarto sábado de abril de cada ano. 

Em sua primeira edição em Niterói, o FLISoL  tem como objetivo mostrar ao público, de forma prática e dinâmica, a ideologia do mundo do software livre, através de palestras e Install Fest. Serão realizadas apresentações e workshops de Shell Script, Blender, Libre Office, Krita 2.8, Joomla e Gantt Project. Haverá ainda palestras sobre software livre e a experiência em Telecentros de Niterói com software livre.  O evento é gratuito e aberto tanto para programadores e  profissionais de TI quanto para usuários finais. 


O NPD faz parte do programa Olhar Brasil, sendo resultado da parceria entre a Prefeitura Municipal de Niterói, através da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, e a Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura (SAV/Minc). No âmbito do município de Niterói, o núcleo está ligado ao Programa Niterói Digital. Além de contar com um telecentro, o NPD possui uma sala de cinema (cineclube), e contará com estúdio de gravação e ilhas de edição. Oferecerá ainda oficinas e palestras gratuitas na área do audiovisual à população de Niterói e do Estado do Rio.

Mais informações e inscrição no site: http://flisol.info/FLISOL2014/Brasil/Niteroi

Local : O Núcleo de Produção Digital de Niterói (NPD) está localizado na rua Visconde de Uruguai 300, centro de Niterói.  


Créditos: Núcleo de Produção Digital de Niterói.

terça-feira, 8 de abril de 2014

As coisas não mudam?



http://www.failinbox.net/2013/06/fila-do-supermercado-quando-e-pra-ser.html


As coisas nunca mudam.
Eu continuo indo ao supermercado
Toda hora do dia
Como se um cisto me abdicasse do sonho de ser saudável
Irrita
Mas eu vou.
As coisas nunca mudam
As pessoas continuam reclamando nesse local
Os maridos das esposas
As mulheres das crianças
Os pequenos das verduras
Como se todo movimento fosse uma vertigem
Uma subida a montanha
Do produto barato
Da comida rápida.
As coisas não mudam
As filas ordenam infinitos
Muitas mãos roubando coisas
Muitos cartões pagando coisas
Muitas coisas
Gente reclamando do tempo
Gente exigindo um bom preço
Gente
Injetando coca morro acima
Ejetendo mercadorias erradas.
As coisas não mudam
Os pássaros ainda voam
A bebida ainda impera
Os bichos ainda morrem
A bebida ainda impera
As promoções ainda imperam
As coisas não mudam
As frutas maduras
A imagem se comunica:
Beba
Viva
No fone “The Shrine”
No radio Popozudas pensadoras.
Setores
Seleções
Escolho um vinho
Branco?

As coisas mudam.


Plaz Mendes