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domingo, 8 de outubro de 2017

Poesia Cotidiana



Poesia surge no silêncio.
No momento do ônibus.
Na espera da fila do banco.
A poesia insurge no suor
das memórias arquivadas
Dos narizes sangrando.
A poesia inculta uma tela.
Uma nova realidade.
Uma outra perspectiva.
A poesia luta pela vida.
No respirar dos esquecidos.
No levantar dos acamados.
A poesia rufa tambores,
dança com os pés da deusas,
samba com as meias das baianas,
curte um tango com o deus da morte,
&
vislumbra e sucumba com os seus momentos.
Assim no momento que tu lê.
Assim no momento que tu vê.
Assim no momento que tu crê.
Assim no momento que afirma.
A poesia é a pedra no meio do caminho.
No meio do caminho há poesia.


Thiago Mendes

sábado, 22 de julho de 2017

Persona II

Os Embaixadores Holbein




Acordei com o inferno na barriga, uma briga entre alguns demônios pra resolver quem faria mais barulho na periferia ...

Busquei a mama sopa e nada.

Agora alguns copos de café e os demônios já são titulares, pseudo-intelectuais. ... Jogando fumaça para e esperando uma francesa passa r.
Uma briga entre quem é o melhor filósofo e eu esforço em particular para acabar com isso.

Privação de dor porque o odor é insuportável.

A francesa de saia caminha, o perfume é caro, mas não é meu apenas voyeur baby.
O sufoco quase sofro meu corpo com o doce desejo ardente pimenta quente escorre com mel de abelhas. A paz reina no albergue e as candidaturas são um acordo de unirem forces para vencê-lo.
A francesa de longe me observa e observo minha língua suja de líquido, cor de merda.

Vomito
Vomito
Vômito

Refresco meu corpo com leite quente e nem tente me dizer que minha vida anda confusa francesa de merda Francesca mulher crediário que manda e desmanda e comanda minhas contas.
Mas não minhas bocas
E como.
Porque é bom
Feito um bombom
E cuspo
Porque é sujo
Tipo impuro.

Mas o que me importa vinte mil vacas chorando sem pasto com suas tetas chupadas.
Os patos inchados de tantos raros foi grés.
Os sapos costurados e transmutados em delicatessen exuberantes de brujos e cozinheiros zen contemporâneos.
Como minhocas espremidas em quilos de burguers e copos de açúcar preto e potatos gordurosos batatosos recheados de molhos quiméricos das falanges infernais.

E os brindes!

Intrincadamente feitos e encaixados em zonas de exploração e pagamentos por centavos e vendidos por zilhões.
Enquanto transfiro parte do meu estomaco e figaço para a lixeira e deposito meu esgoto dentro de qualquer parquinho de infância.

Crianças!

Não é permitido deixar-se distraído por seu sexo distante anjo moreno luxo de Paris que me domina e comanda e anda por detrás de meus dejetos beliscando meu braço e sugerindo um pesadelo.

Nova Ordem Mundial.
Nova Ordem do Google.
Nova ordem.

Peço que vocês deixem-me com minha ignorância benção dos deuses seus diabinhos diabruras e canduras e Honduras pagam quase nada por seus ossos de guerra luxo para poucos; Comida falta a muitos eu quero é bis.
Bisbilhoteiro.
Tiroteiro.
Na rua avenida praça urbana ciruela de bando de mendigos correorum como luzes dos bancos de dinheiro fiat, mas uma bala de verdade e fere e dói e choro por que papai não voltou.

E meu rim esquerdo parou.

Hordas de malandros espremendo músculos e roubando ósculos vaginais das moças putas casadas maltratadas pelo desejo de sexo todo dia.
Expulsando os demônios dos corpos curtidores estranhos dos sujeitos todo o tipo de anonimato com manias excêntricas todo dia.
Confundido poder com patrão / padrão tipo bebador amargado de sangue de cassetetes / cacetadas com manchas de sangue todo dia.
Tira nos insanos vesanos sem sabor saboreie o mar, mas não pode esperar.

Espera sim.

Cartão sem débito conta fechada morte anunciada dor no parto parindo os dentes e os entes perdidos entre páginas de um caduco livro relógio cuco jogo para compro depois.

Pois o meu fim atrasou;

Thiago Mendes

sábado, 13 de maio de 2017

Vivo ou Morto


Pixabay




Despertador.

Despertando para uma nova ordem, e eis que damos de cara com muros escondidos nas nossas mentes alienadas. Estamos prontos para cheirar nossas vidas e fazermos papel de palhaço para eles.

Desperdiçando a magia dos abraços e atos amigos, trocando tudo por mercadoria em sessenta vezes pagas com enormes juros acréscimo por ano, perda de um dente incluso no ônus.

Acreditamos nas vozes e no Vox Populis das máquinas coloridas estacionadas em nossos quartos. Um quarto de nossas vidas perdidas entre ligar e desligar.

Entrar e sair.

In out.

Comer e dormir.

Beber e fumar.

Amar e odiar.

Vivo ou morto.

Ressurgindo como heróis maltrapilhos e encardidos de sangue de inocentes ou ideologias contraditórias guardadas nos museus da história vencidos e vencedores.

Heróis e bandidos.

Glória e tristeza.

Honra e vergonha.

Amar e odiar.

Vivo ou morto.

Maniqueísmo e maquinário da repetição das máquinas pulsando sangue sujo açúcar sal pó poeira das ruas abatidas como pombos abatidos para alimentar os pobres famintos.

Por comida.

Por sexo.

Por drogas.

Por vida ou morte.

Cresci e agora posso vestir minha roupa, e sair por aí dando tiro ou mijo ou exijo ou respiro pior por um cigarro melhor, esqueço, estudo, escuto, repito, cresço um pouco mais e um pouco menos de vida, diplomo e procuro emprego nas ruas e sites especializados em nos deixar cansados de tanto tentar e de tanto ouvir:

Não há vagas.

Não há estágio.

Não há vagas.

Vivo ou morto.

Murro os muros e rezo nos bancos por um dinheirinho e um pouquinho só, Deus solta o verbo e desconta meu salário em zeros e esmurro deus mendigo clamando uma esmola e chorando por Jesus no sinal de trânsito brincando com suas cruzes e trapézios.

Vivo ou Morto.

Tumblr

Thiago Mendes


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Medo






As pessoas estão com medo.

O medo está nas pessoas.


Devo.


Medo.


Tenho medo.


Mantra.


Roendo seus pequenos corações.


As pessoas estão com medo.


Vejo.


Suas almas acizentadas.


As pessoas estão com medo.


Nas ruas.


Bares.


Lares.


Esposas & Maridos.


Filhos.


Adultos medo crianças medo idosos.


Medrosos de suas pernas.


Assombradas nas esquinas.


No meio do caminho há o medo.



Link da imagem

Plaz Mendes