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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Biografias


Biografias


Espelho, espelho meu existe alguém com mais contatos do que eu?

    O problema das biografias antigas é que não é possível validar suas letras, afinal o assunto já morreu. E quanto às novas faltam ideias e sobra assunto, todo mundo tem uma, o Justin Biber possui uma biografia, sinal dos tempos, documento que serve apenas para os fãs mais perigosos e atesta o mal do século, o culto da personalidade. Parece que a mediocridade é o marco onde a humanidade se pode fundar, pois a vida verdadeira é cada vez mais rara. O contato humano é sistematizado por redes sociais. Estruturando nossas escolhas de amigos para que os mesmos não nos decepcionem, como se acaso, a ideia de amigo seria igual a um produto eletrônico. Lapidando nossas personalidades pela norma, para que todos nós nos pareçamos o mais normal possível, zero de diversidade, ou chamamos ela agora de:
Eu Gosto!
 Eu Como!
 Torço pra tal time.

      Como alguns pensadores refletiram: no corpo esta a salvação e não a maldição que o marginalizava. Mais o que vemos é como espelhos, a imagem invertida. Dietas em todas as revistas e bumbuns estampados com “malhe o seu” para ter um perfeito sucesso ou braços e abdomens rígidos (como a mente dessas pessoas), esqueça a mente é no corpo a satisfação. O êxtase é simplesmente comprar um carro importado ou comer uma modelo televisionada. Mais o sucesso é necessariamente jovem, precisa ser. Como nas redes sociais a pseudopersonalidade é bem vista, um alvo a se buscar, uma meta a alcançar. Não o super-homem mais quem sabe o supercorpo. Para os espíritos de pouca visão recomendo uma biografia autorizada de uma estrela pop quaisquer.


Thiago Mendes

quarta-feira, 19 de junho de 2013

"Levante homem, Levante mulher olhem em seu redor fiquem em de pé" Séquito



         
By Plaz
             Há 45 anos, a morte do estudante Edson Luís mobilizou todo o país. Na época os estudantes estavam organizando uma passeata por causa dos altos preços na comida servida e o jovem foi morto no restaurante estudantil Calabouço. Não vivemos numa ditadura (ao menos como era antes), contudo ao ver a passeata dos 100 mil no Rio pelas redes sociais deu pra lembrar a morte do jovem Edson e o rumo dos acontecimentos atuais.


Os 0,20 centavos se tornaram bem caros para todas as cidades envolvidas nas passeatas e manifestações. O serviço de transporte coletivo aumentou sua tarifa diante de suas já conhecidas péssimas condições e some isto ao evento da Copa das Confederações e aos escandalosos gastos com ele. Bem esses míseros 0,20 cents que tantos repetem representam bem nossa sociedade, pois reflete o miserável estado que se encontra os serviços públicos e o descaso das autoridades. 


Destruição do espaço público é realmente algo nefasto e faz pouco sentido se pensarmos em quão pouco temos deles, contudo lembremos que as retiradas dos moradores por causa da Copa e o recente caso da Aldeia Maracanã são apenas alguns dos vários episódios de destruição e vandalismo praticado. O maior patrimônio é a nossa própria vida.


As redes sociais foram instrumentos de conversão e convocação de pessoas. Muitos cartazes nas ruas diziam: “Saímos do facebook” e nossa arquibancada é a rua. Os jovens que tanto reclamavam na internet e muitos que acreditavam que esse movimento ficaria contido nas telas estavam enganados. Todos saíram às ruas em prol de uma passagem mais digna.


Outras pautas foram aos poucos ventiladas o que é normal devido ao descaso dos políticos com a população. Os protestos se multiplicam e os motivos parecem ser muitos, contudo fiquemos com os 0,20 antes de qualquer coisa. Não vacilemos ao cair em pautas ditas e repetidas por barões midiáticos que não nos representam, somos uma multidão sem rosto que canta em coro o hino nacional, não devemos esquecer isso. 

O gigante despertou em cada um de nós.


Thiago “Plaz” Mendes

quinta-feira, 28 de março de 2013



“De fato parece que se sou obrigado a não fazer mal a meu semelhante, não é tanto porque ele é um ser racional, e sim porque é um ser sensível, qualidade que, sendo comum ao animal e ao homem, deve pelo menos dar a um o direito de não ser maltratado inutilmente pelo outro”

                                                                                         Rousseau*










Vegetarianismo?

   Ao pensarmos nele logo vem em mente a ideia de sacrifício em evitar comer carne de animal. Um dia desses uma senhora cristã afirmou que sua penitência seria ficar sem engolir carne de animal por 40 dias.

Amém!

Contudo o sacrifício não é nosso, mas sim dos bichos expostos a todo tipo de tortura em nome de um tipo de vida afirmado como “normal”.

Normal, aqui em aspas, pois não posso negar-me a enxergar qualquer tipo de exagero por parte dos produtores ao fabricarem nossa carne de cada dia.

Exageros?

Numa sociedade consumista e individualista como a nossa, que preza, a pressa nas relações e nos conceitos chaves.

Suas fábricas acabam tornam-se verdadeiros infernos.

Manipulação genética.

Matadouros.

Torturas.

Circos.

Zoológicos.

As galinhas expostas eternamente, ou melhor, ao durarem suas parcas vidas, a luz artificial.Resultado de uma mais valia ultra produtiva.

Laboratórios lotados de seres enjaulados em suas próprias pesquisas. Relação produto final e final de vida. Dos bichos. Ganhamos novos batons, odores caros e ricos em encobrir o cheiro dos mortos.

Golfinhos presos em parques divertidos lotados de crianças que notam surpresas como o bicho é inteligente ao pegar o peixe do seu dono.

Donos,

No passado o homem era dono de outro homem, sujeitando-se a todo o tipo de exploração.

Objeto de nossos próprios prazeres.

No passado?

Como ficaremos no futuro?


   Comer ou não carne, eis a questão, porém o importante é ter exata noção do sofrimento dos animais em nome de muitas coisas sagradas para nós, outras possivelmente não.


Posso não chamar de fútil comida aos necessitados.

Mas chamarei de inútil pele de animais para socialites



   Nas palavras de um texto que saiu no Le Monde Diplomatique:


Talvez nenhum animal -exceto o ser humano- seja capaz de se reconhecer em um espelho, mas nenhum humano é capaz de voar ou de respirar debaixo d água sem ajuda. A resposta, bem entendido, é que nós o proclamamos. Mas não existe razão alguma para concluir que as características pretensamente exclusivas do ser humano justifiquem o fato de que tratemos o animal como uma propriedade mercantil. Alguns seres humanos são privados destas características, e, no entanto, nós não os consideramos objetos. Por conseguinte, a questão central é: os animais podem raciocinar? Ou: podem falar? Mas, precisamente:

Eles podem sofrer?



Os abatedouros não têm paredes de vidro.



Para maiores informações:




http://www.apasfa.org/futuro/right.shtml        informações em português

http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/        em português.

http://www.peta.org/         em inglês



O texto do Le Monde Diplomatique é datado de setembro de 2006 aqui deixo o link para

o ler na integra :   http://diplo.uol.com.br/2006-09,a1386



* Essa citação de Rousseau foi tirada do livro Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens.




Thiago Mendes


créditos da imagem: http://sensesofcinema.com/2007/great-directors/jodorowsky/






MudraSavra



                    

sábado, 16 de março de 2013







A magia de Messi & companhia continua viva
Quem é vivo saberá
O Milan tentou ser a surpresa
E se tornou passado.

Os brasileiros ficam enciumados
Querem o melhor do mundo pra si
E desconfiados notam que ate o Papa
É argentino.

Créditos da imagem:
http://www.mistertube.com.br/2012/12/os-91-gols-de-lionel-messi-2012.html