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domingo, 30 de julho de 2017

Persona III




Eu gosto de Oscar Wilde.
Eu gosto tanto dele que fiz essa merda.
Lembrem se que sou professor de literatura juvenil.
E pego pesado com os fedelhos.
Tudo começou com ela.
Que fez meu corpo tremer desde o início.
Acostumado com o banheiro de minha mãe.
Desculpe o que eu disse?
Mas ela nem quis me ouvir.
E veio a desgraça.
Longe dali uma linda sereia avistei.
E logo o camarão veio amargo na boca.
E percebi que nada valia à pena.
Perdi a pena da vida naquele dia.
Mas ai-surtei mais doido.
Acreditando que todo mundo louco.
Era o melhor mundo.
E curti uma vida adoidada.
Cheia de álcool.
Sexo & drogas.
Mas veio-ela.
Esperta como diabo.
Arisca-feito raposa.
Sexual como uma rainha.
Aranha serpente que roubou meu coração.
E fomos viver juntos.
Ajuntados.
Contas.
Enamorados.
Camas.
Casados.
Quartos.
Briguentos.
Banheiros.
E expulsamos nosso amor aos pontapés.
Foi quando lembrei-dos-filhos-das-putas.
E de Oscar Wilde.
E matei aquilo que mais amava.
Aperte — — -os — — -cintos e senti o vazio da minha mão.
Espatifei a caminho entre o socorro e a solidão.

Thiago Mendes

quarta-feira, 24 de julho de 2013

M@ndy


Para a pescadora do meu paraíso...





As vezes eu acho que você faz minha vontades
E fico com uma vontade louca de responder com caricias
Como se estivéssemos num filme francês
Prontos para sermos os loucos diretores de nossa obra

Nesses momentos fico aqui fumaça pensando
Se realmente disser que te amo
Dizer que te amo
É dizer o tudo
Que o todo
Do amor me diz.




Somos astronautas de uma aventura
Da vida tardia nos alegrou à tarde
É como se soubéssemos no ato
No prédio
No interlúdio
Que de fato
Somos feito um para o outro.
Ouro
E dizer que te amo
Que amo
E lhe dar todo o tesouro
Do todo
Ouço

Do amor que me ensina.



Thiago Mendes